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Battle Royale, de Koushun Takami, É Bom? [Resenha]

Quem nunca ouviu falar no polêmico Battle Royale, de Koushun Takami? Neste post, vamos apresentar o livro de romance campeão de vendas do escritor japonês que fez história no mercado literário. Para saber mais, continue lendo este texto!

Battle Royale, de Koushun Takami

Imagem Com Battle Royale – Koushun Takami De Frente
Foto: Battle Royale – Koushun Takami De Frente

Battle Royale é um livro publicado em 2014 pela editora Alt que até os dias de hoje dá o que falar. Estamos acostumados, atualmente, com distopias.

Algumas das distopias mais famosas dos últimos anos contam com enredos parecidos com Battle Royale ou até inspirados por ele (lembrando que Koushun Takami publicou essa obra em 1999, antes da grande maioria deles).

Características:

  • Autor: Koushun Takami
  • Editora: Alt
  • Ano de publicação: 1 de março de 2014
  • Gênero: ficção distópica, suspense
  • 664 páginas

Sinopse

A história é ambientada na Grande Ásia, uma sociedade com um governo ditatorial que todo ano sorteia uma turma escolar de ensino fundamental para participar de um jogo macabro.

Ele consiste em prender os estudantes em uma ilha e os obrigarem a matar uns aos outros em troco da própria vida. Nesse jogo, pode haver apenas um vencedor, o que significa que a situação é de matar ou morrer.

Os jovens são monitorados o tempo todo, obrigados a lutar pela própria vida de uma maneira cruel. Em se tratando de uma ditadura presente nessa sociedade, qualquer resistência ou revolta é brutalmente sufocada e os próprios familiares das crianças correm risco de vida se eles se opuserem contra a situação.

O jogo funciona como uma forma simbólica de jogar a população contra si mesma, uma metáfora para o quanto não se pode confiar nem no seu melhor amigo, pois, nas circunstâncias certas, ele pode te trair.

Resenha

A leitura de Battle Royale tem um ritmo acelerado que combina com a história e o autor não se prende muito ao passado que levou até aquela situação.

Ele ambienta, de forma breve e objetiva, mas em seguida já dá atenção ao plot inicial. A linguagem é dinâmica, descrevendo nos momentos certos e acelerando quando necessário.

Ao final de cada capítulo, aparece um número que representa os estudantes que ainda estão vivos.

Os personagens vão sendo apresentados ao longo da história, mas é melhor nem se apegar: alguns morrem antes mesmo que possamos estabelecer um vínculo maior e outros logo após começarmos a simpatizar com eles.

O que pesa negativamente nesse ponto é que Takami faz questão de descrever a morte de cada personagem, e sendo 42 estudantes, acaba ficando um pouco maçante e repetitivo.

O "Deus Ex Machina" de Battle Royale e as críticas

Você já ouviu falar em "Deus Ex Machina"? É um termo designado para quando em um livro, filme ou história em geral, o autor dá uma solução absurda para a narrativa. Confuso? Vamos explicar.

Deus Ex Machina ou God Ex Machina é quando o roteirista ou escritor insere um elemento na narrativa que é "conveniente demais", só para resolver um problema na história, sair de um beco sem saída narrativo.

Basicamente, é quando o criador da história não sabe o que fazer para resolver uma situação e colocar uma explicação vinda do nada e que nem faz sentido dentro da lógica da história.

Em Battle Royale, uma das críticas é justamente isso. Explicações saídas do nada e situações que simplesmente não fazem sentido.

Os personagens, que são praticamente crianças, entendem de armas como ninguém, e o que é mais curioso: suas balas nunca acabam.

Um exemplo de Deus Ex Machina na história é que há um personagem, o mais forte de todos, que mata muitos com sua metralhadora, mas sobrevive a tiros de metralhadora usando apenas um colete à prova de balas.

Outro caso emblemático é do personagem sobrevivendo a uma explosão que teria matado qualquer ser humano normal.

Esses elementos parecem negativos para a trama, certo? Entretanto, os fãs de Battle Royale argumentam que gostam da trama justamente por alguns desses detalhes "nonsense", pois lembram a eles os animes, nos quais situações absurdas como essas também acontecem.

Adaptações

Foi feita uma adaptação em mangá escrita pelo próprio Koushun Takami, lançada do ano de 2000 até 2005. Uma segunda série de mangás foi lançada na revista Young Campion de 2003 a 2004. Em 2011, um spin-off, também em mangá, foi publicado.

No ano 2000, foi lançado um filme de Battle Royale. Anos mais tarde, houve uma tentativa de uma adaptação americana, mas o lançamento de Jogos Vorazes, muito parecido com esse enredo e um sucesso estrondoso, impediu a ideia de ser concretizada, ainda que Battle Royale tenha vindo primeiro.

Prós e Contras de "Battle Royale"

Imagem Com Battle Royale – Koushun Takami Inclinado
Foto: Battle Royale – Koushun Takami Inclinado

Prós

  • Escrita direta e objetiva;
  • Livro bastante dinâmico, apesar de ter 664 páginas, a leitura não é lenta;
  • Premissa central criativa, foi o precursor de muitas distopias com essa temática;
  • Serviu de inspiração para sagas como Jogos Vorazes.

Contras

  • Falta de explicação de acontecimentos vitais no livro;
  • "Deus Ex-Machina" (God Ex-Machina) - soluções mirabolantes que não fazem sentido, personagens saindo de situações absolutamente impossíveis.

O Autor

Quem é Koushun Takami?

Nascido em 1969 na cidade de Amasagaki, no Japão, Koushun Takami é o pseudônimo de Hiroharu Takami, um escritor e jornalista. Tem formação em literatura pela Universidade de Osaka e em 1999 lançou o romance Battle Royale, um grande sucesso que gerou dois filmes live action e três séries de mangá.

Battle Royale, um livro com tema polêmico e que foi rejeitado na fase final de um concurso literário no Japão, é responsável por dar a Koushun Takami um público fiel até os dias atuais e também a fama que consagrou seu nome como escritor.

Battle Royale é bom?

Afinal, Battle Royale Vale a Pena?

Vale a pena ler Battle Royale porque é praticamente um clássico contemporâneo cuja criação continua repercutindo até os dias de hoje. Afinal, muitas são as obras inspiradas nesse livro. O exemplo mais conhecido é a série de livros Jogos Vorazes, de Suzanne Collins.

Battle Royale também é o precursor de toda uma categoria de filmes e jogos, portanto não há como negar sua importância na cultura atual. Por essa razão, acreditamos que vale a pena a leitura desse livro.

As pessoas também perguntam

Por que Battle Royale é polêmico?

Na época de seu lançamento, no Japão, Battle Royale u003cstrongu003ecausou polêmica por retratar personagens muito jovensu003c/strongu003e, estudantes do ensino fundamental, u003cstrongu003ematando uns aos outros de forma sangrentau003c/strongu003e. Tratava-se de crianças, praticamente, portando armas e praticando crimes sangrendos. Por essa razão, o teor da violência no enredo chocou o público japonês.

Qual a ideia central de Battle Royale?

Todo ano, o governo de uma sociedade ditatorial escolhe uma u003cstrongu003eturma de ensino médio para lutar até a morteu003c/strongu003e em um local afastado de tudo e de todos. A ideia central de Battle Royale é essa luta sangrenta pela própria sobrevivência, e tudo isso vivido por personagens muito jovens, o que choca mais ainda. É, também, sobre como um governo opressor ultrapassa qualquer limite dos direitos fundamentais humanos apenas para se manter no poder.

O que é a categoria Battle Royale?

Como já dito mais acima, Battle Royale virou uma categoria por si só: essa classificação diz respeito aos filmes e principalmente jogos de sobrevivência nos quais apenas um jogador precisa sobreviver para ganhar o jogo.

Considerações Finais

Sabendo mais sobre Battle Royale, você consegue definir se essa leitura vale a pena para você ou não. Esperamos ter te ajudado a sanar as dúvidas sobre Battle Royale e que este texto possa te influenciar positivamente a realizar a compra para se divertir com essa leitura.

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