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Aristóteles: Biografia, Fatos Rápidos, História e Mais!

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Aristóteles: Biografia, Fatos Rápidos, História E Mais!
Fonte: Wikimedia Commons

Aristóteles é um filósofo, pensador, escritor e estudioso grego, que viveu 300 anos antes de cristo, mas que conseguiu influenciar diversos estudiosos por mais de 2.400 anos após sua morte, sendo um dos principais, senão o principal pensador de todos os tempos, ao lado de Platão e Sócrates.

Afinal, em relação a isso, algo que chama bastante a atenção é justamente a relação que esses três têm em comum, uma vez que Sócrates foi professor de Platão, que por sua vez foi o professor de Aristóteles.

Independentemente do teor de suas descobertas, o que chama mais a atenção para o seu trabalho é justamente a diversificação que ele buscou em seus estudos, dedicando-se a diversas áreas, como a lógica, a ética, a física, a retórica, a zoologia, a química, a biologia, a música, a política, a botânica, a poesia, o teatro, a cosmologia, a metafísica, etc.

Devido a todas as áreas estudadas, e a todos os conhecimentos acumulados, é tido também como uma das pessoas mais conhecimentos adquiridos ao longo de sua vida. Foi o fundador do método dedutivo científico, que ainda é bastante utilizado nos dias atuais, sendo de grande serventia para os estudiosos posteriores a suas obras, que se valeram do método em suas pesquisas e descobertas.

Um fato interessante sobre sua trajetória é sua ligação com Alexandre, “O Grande”, uma vez que foi seu professor quando este ainda era jovem, e que foi um dos maiores conquistadores de todos os tempos, tendo expandido os territórios do império por diversas regiões.

Fatos Rápidos sobre a vida de Aristóteles

NomeAristóteles
GêneroMasculino
Famoso comoEscritor, Filósofo e Pensador
NacionalidadeGrego
Nascimento384 a.C
Falecimento322 a.C
CônjugePítia
FilhosPítia
Nicômaco

Quem é Aristóteles?

Aristóteles foi um importante filósofo grego, mas que conseguiu romper as barreiras de sua nacionalidade, e também as próprias barreiras do tempo, com muitas de suas ideias servindo como base para inúmeras gerações futuras, inclusive em algumas áreas dos dias atuais, como o cinema.

Um fato que chama bastante a atenção sobre a vida de Aristóteles é sua ligação com seu mestre, que foi outro nome de extrema importância dentro das evoluções do mundo, que foi Platão, que por sua vez era discípulo de Sócrates.

Assim, a ligação entre Sócrates, Platão e Aristóteles, é algo que realmente merece destaque, uma vez que os três são alguns dos maiores pensadores que já existiram em todos os anos em que a humanidade domina o planeta Terra, com seus ideais sendo lembrados e estudados milhares de anos após suas mortes.

As obras de Aristóteles, por exemplo, moldaram muitas das concepções futuras que surgiram, tendo criado ou dado o pontapé inicial nos estudos de muitas áreas ainda inexploradas.

Um dos fatores que mais chama atenção em seu legado é justamente sua diversificação, já que Aristóteles não dedicou sua vida e estudar apenas um campo em específico, muito pelo contrário, uma vez que observou e analisou diversos campos da ciência, partindo desde ética a zoologia, e da política a física.

Suas descobertas, sejam verdadeiras ou equivocadas, são uma base importante para a formulação dos pensamentos futuros, uma vez que acaba sendo muito mais básico observar as falhas de uma ideia, e criar uma muito mais ampla e complexa, a partir de um entendimento.

Aristóteles: infância e juventude

Aristóteles nasceu no ano de 384 a.C, ou seja, a cerca de 2.400 anos atrás, e mesmo assim, boa parte de seu legado ainda é sentido até hoje, com suas obras ainda sendo motivo de muitas pesquisas relacionadas.

O local de seu nascimento é a região de Estagira, localizada na Trácia, na antiga Macedônia, no que hoje é a atual Grécia. Sua família era de uma classe média, principalmente observando o fato de que Aristóteles teve acesso ao estudo, o que era raro em classes inferiores.

Na verdade, seu pai, Nicômaco, fazia parte de uma família de médicos, que há várias gerações vinham aprimorando seus entendimentos sobre essa área. Nicômaco, era quem cuidava e acompanhava o próprio rei da Macedônia, Amintas III, já que era seu médico pessoal.

Fato interessante é que Amintas é o pai do rei Felipe II, muito importante no período.

Assim como quase todos os intelectuais do período, Aristóteles se mudou para a cidade de Atenas, quando tinha algo em torno  de 17 anos de idade.

E foi justamente nesse centro intelectual da época, que ele iniciou seus estudos na academia de Platão, sendo o principal discípulo do mesmo, com o qual estudou por cerca de 20 anos, até a morte de seu mestre.

Um fato interessante sobre esse período de Aristóteles, é que ele não tinha muita facilidade com a matemática, por isso não estudava essa área.

Então, com a morte de Platão, no ano de 347 a.C, Espeusipo acaba passando a dirigir a escola, e voltando-se mais para uma área matemática, que Aristóteles não dominava e não considerava pertinente, acabando assim por deixar a academia e também Atenas.

Aristóteles: Esposa e filhos

Assim que deixou Atenas, Aristóteles conheceu um governador independente (tirano), Hérmias, que tinha bastante poder e influência no período. Vale lembrar, que nesse contexto, o termo tirano não soa negativo, uma vez que era apenas para referir-se a um tipo de governo mais independente.

Hérmias tem grande importância na história de Aristóteles, uma vez que o ajudou na criação de suas escolas, seja em Assos ou em Lesbos. Aliás, foi enquanto ensinava em Lesbos, que ele acabou conhecendo sua esposa Pítias, que era uma filha adotiva de seu amigo Hérmias.

Com Pítias, Aristóteles acabou tendo apenas uma filha, também chamada de Pítias, sendo que ambas morreram antes mesmo da morte do filósofo, mas já em sua fase adulta, tanto que sua filha casou-se por três vezes antes de falecer. 

Contudo, Pítias não foi sua única filha, uma vez que o filósofo grego teve ainda um outro filho por fora do casamento, ao qual deu o nome de seu pai, Nicômaco.

Período em que Alexandre foi aluno de Aristóteles

Como já mencionado, o pai de Aristóteles era médico, sendo o responsável por cuidar da saúde do próprio rei Amintas III, governador da Macedônia, que após sua morte acabou deixando seu filho Felipe II, como novo rei do território. Nota-se então, que a ligação do filósofo com a família real já teve um vínculo importante.

Assim, futuramente, Aristóteles teve a oportunidade de acender novamente essa relação, ao educar o próprio filho de Felipe II, que era nada mais nada menos do que o próprio Alexandre, o grande.

Hérmias, que era colega do rei, teve uma grande importância em tudo isso, uma vez que foi ele que recomendou e pediu para que o filósofo assumisse a educação de Alexandre, quando ele ainda era jovem, com cerca de 13 anos de idade.

Aristóteles já estava com 40 anos de idade, com muitos de seus pensamentos desenvolvidos, sendo um professor inigualável para formar intelectualmente o garoto.

Alexandre foi o grande responsável por expandir os territórios da Macedônia, formando um dos maiores impérios de todos os tempos, sendo considerado um dos maiores chefes de guerra que já existiram, e tendo em vista que em todos os seus anos de luta, ele nunca saiu derrotado de uma batalha, isso é algo realmente inquestionável.

O período dedicado ao ensino do futuro rei durou entre 2 a 8 anos, e após isso Aristóteles voltou para Atenas, fundando sua própria escola na cidade, o Liceu, conseguindo muitos alunos, que são chamados peripatéticos.

Após assumir o trono, Alexandre passou apenas 10 anos aumentando seu território, pois morreu com cerca de 30 anos de idade, por complicações após beber demais em uma festa. E depois de morrer, diversas pequenas rebeliões ocorreram, com os povos buscando fugir do domínio imposto, fazendo com que Aristóteles fosse embora de Atenas.

O legado de Aristóteles

Seja para o bem ou para o mal, Aristóteles foi o grande responsável por dar o norte de quase todos os estudos científicos ocorridos centenas de anos após sua morte, principalmente após o início do século XII, sendo ainda mais aprofundado no século XVI.

Aristóteles estudou as mais variadas vertentes dos conhecimentos, sendo a base para muitos estudos futuros. Contudo, é preciso levar em consideração que são observações feitas a mais de 2400 anos atrás, utilizando apenas os recursos da época, que eram basicamente nulos, etc.

Assim, muitas de suas teorias iniciais acabaram se mostrando equivocadas, principalmente com os avanços tecnológicos que surgiram com o tempo. Mas muitos de seus estudos também foram de extrema importância, principalmente quando se trata de seus próprios métodos de conhecimento.

O método dedutivo, por exemplo, utilizado para deduzir uma verdade menor a partir de outra verdade maior, é um desses legados, extremamente importante para a formação da ciência posterior.

As ciências biológicas contam com uma participação significativa do filósofo, que estudou e catalogou muitas plantas, e animais, inclusive do ambiente marinho, tendo os peixes uma espécie bastante estudada por ele, com os quais foram criadas outras áreas importantes relacionadas a isso.

A ética também tem como Aristóteles o seu fundador, tendo dedicado um estudo profundo sobre essa área. 

Independentemente do teor de suas descobertas, o que chama mais a atenção para o seu trabalho é justamente a diversificação que ele buscou em seus estudos, dedicando-se a diversas áreas, como a lógica, a ética, a física, a retórica, a zoologia, a química, a biologia, a música, a política, a botânica, a poesia, o teatro, a cosmologia, a metafísica, etc.

Assim, os estudiosos que vieram depois, tinham uma base para seus estudos, seja aprofundando suas teorias ou refutando, o que também é algo positivo.

Principal obra de Aristóteles

Dentre todos os seus escritos, um em específico chama a atenção até os dias atuais, que é “Ética a Nicômaco”, que trata de muitos dos pontos principais de sua filosofia, estando relacionada à moral e a questões do próprio caráter humano, bastante tratado no estudo, bem como também à felicidade. 

Algo que vale a pena destacar é que essa obra foi dedicada a seu filho ilegítimo, Nicômaco.

A morte de Aristóteles

Após a morte de Alexandre, como mencionado, Aristóteles acabou tendo que sair de Atenas, afinal havia sido seu professor, tendo uma ligação com o governante, o que não era muito bem visto dentro das revoluções, o que acabou realmente fazendo com que ele fosse obrigado a sair às pressas da região.

A morte do então rei ocorreu no ano de 323 a.C, quando Aristóteles estava com 61 anos de idade, já bem idoso, principalmente considerando a expectativa de vida da época, que era muito diferente da dos dias atuais.

Com isso, sua caminhada já estava realmente chegando ao fim, o que não demorou muito tempo para acontecer, isso porque já em 322 a.C, Aristóteles acabou falecendo em Cálcis, também na Grécia.

Assim, o filósofo já estava com exatos 62 anos de idade, sendo que as causas naturais, da velhice, foi o que realmente acabou dando fim a vida de um dos maiores pensadores que já pisaram no planeta Terra.

Obviamente, que mesmo com sua morte, o seu legado não se foi com ele, tendo deixado alguns de seus trabalhos já publicados, e com mais algumas de suas obras, sendo publicadas por alguns de seus discípulos, após sua morte.

Vale lembrar, porém, que a grande maioria de suas obras realmente acabaram sendo perdidas, sendo muitas das mais importantes, que ele criou justamente para publicar. Mas o que sobreviveu já foi o suficiente para levar sua mensagem para o mundo, e suas ideias para serem estudadas posteriormente.

Antes de morrer, porém, Aristóteles redigiu seu testamento, onde dois pontos em especial chamam atenção, o primeiro é sobre o seu desejo de repousar ao lado de sua companheira de toda a vida, e a segunda é em relação a libertação de seus escravos.

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