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Martin Luther: Biografia, Fatos Rápidos, História e Mais!

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Martin Luther King nasceu na Geórgia e herdou da família os costumes cristãos. Já que descendia de uma linhagem de pastores batistas, Martin escolheu por conta própria seguir carreira como líder religioso. A sua fé definiria momentos importantes na vida do futuro líder e manifestante.

Martin Luther King foi um reconhecido pastor e ativista dos Estados Unidos que lutava pelos direitos civis dos negros americanos. Para tanto, ele discursava e combatia a discriminação racial que oprime as pessoas negras na América do Norte.

Como resultado, King liderou diversos manifestos e passeatas, recebendo um Nobel da Paz em 1964 pelos seus esforços na luta contra o racismo.

Para completar a sua educação religiosa, ele concluiu em 1951 os seus estudos teológicos na Universidade de Boston. Logo que Martin Luther King fez a sua conversão para pastor, assumiu a sua posição na igreja em Montgomery no estado do Alabama.

Ele foi assassinado enquanto descansava em um hotel, sendo essa uma retaliação por causa da sua liderança nas causas sociais.

Fatos rápidos sobre Martin Luther King

Nome de batismo: Michael King Jr.
Gênero: masculino
Famoso como: ativista político e pastor
Nacionalidade: norte-americano
Signo do zodíaco: capricórnio
Nascimento: 15 de janeiro de 1929
Falecimento: 4 de abril de 1968
Cônjuge: Coretta Scott King
Filhos: Bernice King, Dexter Scott King, Martin Luther King II, Yolanda King

Biografia

Martin Luther King nasceu em 15 de janeiro de 1929 em Atlanta, no estado da Geórgia. Desde criança, ele conheceu os rigores da fé e discriminação social sofrida pelos negros.

À medida que o garoto cresceu descobriu como os negros eram injustamente deslocados e prejudicados pela sociedade. E crescendo em um lar cristão, o jovem direcionou a sua fé para muitas das suas atitudes.

Desse modo, Martin Luther King iniciou seu ativismo a fim de combater a segregação racial e social no país.

Apesar de Martin Luther King ter enfrentado bastante resistência, ele sempre usou métodos pacíficos na sua luta. Afinal, ele tinha como inspiração Mahatma Gandhi, célebre advogado indiano especializado em ética política.

As referências e percepção de Martin Luther King foram essenciais para o ativista combater o racismo nos Estados Unidos.

Desde o início do seu ativismo ele lutou pela equiparação salarial entre negros e brancos. Além disso, o ativista sempre criticou a guerra do Vietnã e apoiou o direito das mulheres no campo político, econômico e social.

Infância e juventude

Um fato pouco comentado é que Martin Luther King nasceu como Michael King Jr. De acordo com relatos, o pai de Martin, na época conhecido como Reverendo Michael King Sr., afirmou que o médico que atendeu sua esposa errou ao registrar o nome do filho.

Somente quando o ativista viesse a completar 28 anos é que o seu nome passou a ser Martin Luther King oficialmente.

Quando criança, por serem filhos de pastores, Martin Luther King e os seus irmãos podiam ler a bíblia em um tom mais alto. A avó das crianças, Jennie, narrava histórias bíblicas para os netos e King a apelidou de “Mama”.

Contudo, o carinho da avó rivalizava com a severidade do pai, já que o senhor King costumava chicotear os filhos. Além disso, o patriarca da família também ordenava que os filhos chicoteassem uns aos outros. Apesar das lágrimas e da dor que sentia, Martin jamais reclamou ou esboçava reação.

Tanto que King já fez o próprio irmão desmaiar após perceber que a irmã estava sendo perturbada por ele.

King conheceu um garoto branco e ficaram amigos, porém passaram a frequentar escolas diferentes por causa da política racial da época.

Para agravar a situação, os próprios pais do garoto branco impediram que os meninos mantivessem sua amizade. Dessa forma, após conhecer a opressão sofrida pelos negros, King passou a odiar pessoas brancas, mas seus pais o lembraram da sua missão cristã de amar a todos.

Enquanto crescia, Martin Luther King aprendia na prática as falhas do sistema social americano. Quando King era uma criança sofreu bastante com o racismo, mas o pai do garoto ensinou ao filho a jamais abaixar a cabeça.

Tanto que o senhor King comandou uma marcha civil em 1936 a fim de derrubar a discriminação sobre o direito a voto.

O jovem King era devoto dos deveres cristãos e aprendeu a cantar e a tocar piano no coral da igreja. E desde jovem aprendeu a solucionar conflitos usando apenas as palavras para mostrar às pessoas caminhos mais pacíficos.

Entretanto, King enfrentou problemas sérios por assumir responsabilidades que não eram suas. Quando ele fugiu da escola para assistir a um desfile, ele descobriu que a sua avó passou mal.

Assim que o garoto retornou para casa descobriu que ela faleceu, vítima de um ataque cardíaco. Nesse sentido, ele acreditou ser o responsável, pois interpretou a morte da avó como uma punição por sua fuga. Pela segunda vez, ele tentou suicídio pulando do segundo andar da residência, mas sobreviveu.

Para consolar o garoto, o senhor King explicou que Deus chamou a avó no momento adequado, pois era tudo parte de um plano.

Todavia, King, abalado pela situação, acreditava que seus pais não sabiam o destino da avó após a morte. Como resultado dessa experiência, o pai do garoto decidiu mudar a família para uma casa melhor próxima ao centro de Atlanta.

Martin Luther King: esposa e filhos

Martin Luther King estudou no Crozer Theological Seminary onde se relacionou com uma mulher branca. Embora King tivesse planos de se casar com ela, recebeu alerta de amigos contrários a essa decisão.

Segundo eles, um casamento inter-racial provocaria reações negativas tanto na comunidade negra quanto branca. Além disso, esse casamento diminuiria as chances de sucesso de King ser um pastor na igreja do sul.

Desse modo, o ressentido Martin Luther King decidiu desfazer o relacionamento. Ademais, King pensou na dor da mãe, caso ele se casasse com uma mulher branca após toda a luta da família ao longo dos anos. Segundo conhecidos, King teve problemas para se recuperar desse relacionamento.

Entretanto, ele conheceu Coretta Scott em 1953, mulher que se tornaria sua esposa. Após se casarem, eles tiveram quatro filhos: Yolanda King, Martin Luther King III, Dexter Scott King e Bernice King.

Como marido, King limitou a participação de Coretta durante a luta pelos direitos civis, pois queria que a mulher fosse apenas mãe e dona de casa.

Luta pelos direitos dos negros

Martin Luther King conheceu desde a infância a desigualdade que oprime os negros, especialmente nos estados do sul dos EUA.

Quando King tinha 25 anos de idade, ele iniciou movimentos sociais com o intuito de reparar os direitos civis dos negros. Sua marca registrada era utilizar métodos mais pacíficos em suas passeatas e discursos.

Ele prestou apoio ao protesto silencioso da costureira Rosa Parks. Rosa recebeu uma detenção e multa porque se sentou em um assento de ônibus reservado para pessoas brancas.

Na época, os ônibus da cidade de Montgomery apenas aceitavam motorista brancos e os negros deveriam sentar nos últimos assentos do veículo.

O ato de Rosa Parks motivou King e outros milhares de negros a boicotarem o sistema de ônibus urbano da cidade.

Para tanto, eles evitaram pegar os ônibus, preferindo andar quilômetros até chegarem ao trabalho. Como resultado, esse protesto causou uma grande perda financeira para as empresas de transporte.

Embora esse protesto tenha durado por mais de 1 ano, Rosa, King e outros apoiadores conseguiram da Suprema Corte Norte-Americana a abolição da segregação racial no transporte público de Montgomery.

Esse protesto deu algumas vitórias para os negros, o que incluiu mais dignidade no transporte público. Todavia, muitas autoridades e grupos racistas como Ku Klux Klan passaram a atacar os movimentos que defendiam o fim da segregação racial.

Tanto que Martin Luther King, Malcolm X e os Panteras Negras, por exemplo, recebiam ataques violentos desses opositores.

Mesmo assim, Martin Luther King não desistiu e continuou a defender seus ideais. Ele inaugurou a Conferência da Liderança Cristã do Sul e organizou campanhas para defender os direitos dos negros. Como resultado, King ajudou a conseguir a liberação de bibliotecas, lanchonetes e parques públicos para pessoas negras.

I have a dream: um dos discursos mais poderosos da história

A atuação de Martin Luther King era cada vez mais importante para garantir os direitos civis dos negros. O ativista liderou a Marcha sobre Washington, onde discursou para mais de 250 mil pessoas.

Foi nessa ocasião que ele fez o discurso “I have a dream” (Eu tenho um sonho). Nesse discurso, King descreve uma sociedade onde brancos e negros podem compartilhar o mesmo mundo com harmonia.

Além disso, a marcha exigiu que a segregação racial fosse banida nas escolas. E que os negros não recebessem discriminação nos empregos e tivessem equiparação salarial.

Ademais, essa marcha também solicitou a proteção dos trabalhadores contra a brutalidade policial e um governo próprio que não recebesse comandos do comitê congressional.

Embora a marcha tenha provocado tensões, ela é considerada uma das grandes vitórias da época. Tudo porque milhares de pessoas de várias etnias compareceram ao evento demonstrando apoio e solidariedade.

Na mesma época, Martin Luther King e outros ativistas antirracistas se encontraram com o presidente John Kennedy. O presidente apoiava a luta pelos direitos civis e prometeu ajudar a combater a segregação nas escolas e o desemprego que afetava os negros. Entretanto, John Kennedy foi assassinado em 1963 antes de cumprir suas ideias.

Mesmo assim, a Lei dos Direitos Civis foi criada no ano seguinte e garantiu igualdade entre brancos e negros. Além disso, Martin Luther King recebeu um Nobel da Paz por causa do seu empenho para diminuir as desigualdades sociais dos negros.

O discurso de King demonstra esperança, orgulho e o sonho de viver em uma sociedade mais justa. De acordo com King, o sonho americano deveria ser a união pacífica e colaborativa entre os seus habitantes. E que as novas gerações pudessem aprender com os erros do passado a fim de criar um futuro promissor para todos.

Martin Luther King sabia das dificuldades desse futuro, mas discursou a respeito da possibilidade de crescimento e mudança. E que as pessoas fossem julgadas pelo caráter que possuíam, não pela cor da pele.

Ou seja, uma sociedade que avaliasse e conduzisse os seus habitantes sem discriminar ou marginalizar minorias.

King refletiu a respeito da negação, abuso de poder e intervenção das autoridades em benefício próprio. Para ele, crianças deveriam se unir e agir como irmãos, independente da cor da pele.

De acordo com King, o sonho americano deveria acolher todos os habitantes como filhos, protegê-los da injustiça e intervir quando os menos favorecidos fossem oprimidos pelo sistema racista da época.

O discurso “I have a dream” permanece como um testamento de King para o novo mundo. Essas palavras continuam a inspirar gerações influenciadas pela luta do ativista ao longo da sua vida. Não à toa, esse momento sempre é relembrado como um momento de poder, união e esperança de que mudanças sociais aconteçam algum dia.

A morte de King

Martin Luther King continuou com a luta ativista para garantir os direitos civis dos negros ao longo de toda a vida. Entretanto, King foi morto enquanto relaxava na sacada de um hotel localizado em Memphis. Ele estava na cidade para apoiar um movimento que lutava contra a desigualdade salarial dos lixeiros.

Martin Luther King recebeu um disparo de James Earl Ray no ano de 1968. O tiro causou graves danos no corpo do ativista que mesmo após ser socorrido, faleceu no St. Joseph’s Hospital. Até hoje muitas pessoas contestam a autoria do crime, visto que o ativista provocava a ira de diversos grupos racistas pelo sul dos EUA.

Para homenageá-lo, foi concedida à Coretta Scott King uma Medalha Presidencial da Liberdade em 1977. E com os 50 anos da Lei dos Direitos Civis, a família recebeu a Medalha Dourada do Congresso Americano.

Em 1983 o presidente Ronald Reagan estabeleceu o dia 17 de janeiro como o Dia de Martin Luther King. O feriado é uma maneira de celebrar a luta e as vitórias que King ajudou a conquistar. Ademais, é uma forma de celebrar a vida do ativista e inspirar as pessoas a combaterem o racismo no cotidiano.

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