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William Shakespeare: Biografia, Fatos, História e Mais!

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William Shakespeare foi um poeta, autor, ator e dramaturgo inglês, que viveu entre os anos de 1564 e 1616, e deixou um legado cultural extraordinário e inigualável. No mundo, não há outro dramaturgo que tenha recebido mais adaptações que ele.

Obras como “Romeu e Julieta”, “Hamlet”, “Sonho de uma noite de verão” e “A Megera Domada” são tão influentes, que muito dificilmente alguém já não tenha se deparado com alguma adaptação que tenha essas ou outra obra do dramaturgo como inspiração.

Sua contribuição cultural para o mundo, chama atenção tanto pela quantidade quanto pela qualidade de suas obras, principalmente suas peças teatrais, que são as grandes responsáveis por elevar o nome de William Shakespeare a de um verdadeiro gênio, assim como Albert Einstein foi para a ciência.

Fatos Rápidos sobre a vida de William Shakespeare

NomeWilliam Shakespeare
GêneroMasculino
Famoso comoPoeta, Autor, Ator e Dramaturgo
NacionalidadeInglês
Signo do zodíacoSagitário
Nascimento23 de abril de 1564
Falecimento23 de abril de 1616
Conhecido por criarRomeu e Julieta
Hamlet
Sonho de uma noite de verão
A Megera Domada
CônjugeAnne Hathaway
FilhosJudith Quiney
Susanna Hall
Hammet Shakespeare

Quem é William Shakespeare?

William Shakespeare é tido como, indiscutivelmente, o maior dramaturgo do mundo, sendo também o maior autor dentro da língua inglesa, língua essa que ele próprio ajudou a formar, tendo contribuído com a criação e a popularização de centenas de palavras.

Seu legado documentado é bastante extenso, sendo composto por dois grandes poemas, 154 sonetos, e principalmente suas 38 peças teatrais, que foram as grandes responsáveis por lhe proporcionar toda a fama que ele possui mesmo nos dias atuais.

O Bardo do Avon, como era conhecido, como eram chamados os poetas orais da época, carrega diversos recordes em sua carreira, tendo suas obras com traduções em nada mais nada menos que todas as línguas influentes do planeta, com suas peças sendo as que mais basearam outras produções, como filmes, novelas, séries, etc.

Um caso interessante é, por exemplo, “O Rei Leão”, que embora seja uma animação, sendo a animação mais famosa do mundo, da própria Walt Disney, tem por base a tragédia de “Hamlet”, que é uma das mais famosas de William Shakespeare.

Como foi a infância de William Shakespeare?

O nascimento de William Shakespeare é creditado ao dia 23 de abril de 1564, sendo filho do sub-prefeito da cidade de Stratford, e também de uma integrante de uma família dona de muitas terras, Mary Arden, sendo assim de uma classe média alta, que possibilitaram uma boa vida ao jovem Shakespeare.

Com isso, nessa fase inicial de sua vida, até a adolescência, ele conseguiu estudar em uma escola de excelente qualidade da época, que foi a grande responsável por lhe possibilitar conhecer muitos dos conhecimentos que ele pode aplicar em sua vida.

Vale lembrar, porém, que em uma fase mais difícil da família, ele acabou saindo da escola.

Dessa forma, juntando-se ao fato de que ele casou-se muito cedo, William Shakespeare nunca conseguiu frequentar uma universidade, e por isso, alguns estudiosos têm dúvidas sobre seus feitos, uma vez que o seu domínio sobre a língua em si, bem como diversos conhecimentos que ele demonstrava, exigiria um preparo muito grande, algo que alguém com um estudo incompleto seria incapaz de fazer.

Esse conhecimento, porém, é atribuído aos seus chamados anos perdidos, onde ninguém sabe basicamente nada sobre ele, entre os anos de 1585 e 1592.

Algumas teorias dizem que ele, muito provavelmente, tenha sido professor, explicando assim o seu pleno domínio da língua inglesa, que ele mesmo tem grandes contribuições em sua formação.

William Shakespeare teve esposa e filhos?

William Shakespeare casou-se realmente muito jovem, em seus plenos 18 anos de idade, muito provavelmente porque acabou engravidando sua então futura esposa, Anne Hathaway, que era oito anos mais velha que ele. Eles casaram-se no ano de 1582, e cerca de seis meses depois nasceu a primeira filha do casal, a qual deram o nome de Susanna.

Em 1584, eles tiveram ainda um casal de gêmeos, aos quais chamaram de Judith e Hamnet, e é justamente depois desse período que Shakespeare acaba sumindo do mapa da história, vivendo cerca de 6 anos sem deixar basicamente nenhum vestígio de sua existência, até que surgisse em Londres, que foi onde ele realmente conseguiu formar sua carreira, durante o reinado da rainha Elizabeth I, que teve grandes contribuições para a evolução do teatro de dacultura em sua época.

Quais foram as maiores obras de William Shakespeare?

Quando se fala em William Shakespeare e em sua genialidade, muito dessa característica se deve a algumas obras em especial, que são as grandes obras primas do dramaturgo: Romeu e Julieta; Hamlet; Sonho de uma noite de verão; e Megera Domada.

Romeu e Julieta, e Hamlet pertencem ao gênero de tragédia, e tem essa questão da tragédia realmente muito presente. É quase impossível alguém não ter assistido a um filme, reprodução, menção, um resumo, ou uma citação, ao menos de uma frase de uma dessas obras.

São realmente duas pérolas, que elevaram William Shakespeare ao lugar de maior dramaturgo não apenas de sua época, como já era conhecido, mas também de todos os tempos, onde muito dificilmente alguém consiga chegar ao seu grau de genialidade dentro dessa arte, assim como Michael Jackson alcançou dentro do pop.

Sonho de uma noite de verão, e Megera Domada são do gênero comédia, e conseguiram grande destaque desde suas criações, sendo um gênero onde William Shakespeare conseguiu deixar sua marca, fazendo com que suas obras conseguissem sobreviver por séculos, e ainda hoje serem retratadas, encenadas, e prestigiadas em todo o mundo.

Romeu e julieta

A obra de Romeu e Julieta é uma das mais famosas do mundo, sendo imortalizada por William Shakespeare. Ela foi escrita entre os anos de 1591 e 1595 e desde essa época consegue ganhar destaque, ainda sendo bastante retratada.

Um ponto interessante sobre essa obra, porém, é que embora William Shakespeare seja o grande responsável pelo sucesso, a ideia original não é dele. Isso porque o enredo em si já existia, sendo inclusive já retratado em outros formatos.

Shakespeare foi o responsável por criar a dramaturgia da obra, e inclusive expandir seu enredo inicial, adicionando mais personagens, a fim de possibilitar justamente a criação da peça. Por isso, embora não tenha criado essa trama principal, é graças a sua brilhante atuação como dramaturgo que Romeu e Julieta tornou-se o clássico que é hoje, atravessando cinco séculos.

Resumo de Romeu e Julieta

A história trata da rixa entre duas famílias italianas, situadas em Verona, na Itália, que vivem em um verdadeiro pé de guerra já há muitos anos. As famílias são os Capuleto e os Montecchios, as quais pertencem, respectivamente, a Julieta e Romeu, que são os personagens principais da obra.

A disputa entre as duas famílias inimigas estava tomando proporções tão grandes que o príncipe de Verona, Escala, resolve intervir nessa disputa, informando que irá punir, até mesmo com morte, os envolvidos em alguma briga que acontecesse futuramente entre as duas famílias.

O ponto inicial da trama ocorre em um baile dos Capuleto, onde o pai de Julieta deseja fazer com que ela se torne pretendente do conde Páris, que é amigo do príncipe. Mas ela não demonstra muito interesse no conde.

Romeu, nesse período, era apaixonado por outra jovem, e decide ir ao baile para encontrá-la, aproveitando que era um baile de máscara e ele não seria reconhecido. Lá, acaba encontrando Julieta, e ambos se apaixonam, mesmo sem ter a menor ideia, inicialmente, de que suas famílias são inimigas.

No mesmo dia eles acabam descobrindo essa triste situação, mas perdidamente apaixonados, decidem-se casar escondidos, já no dia seguinte. Infelizmente, um primo de Julieta, Teobaldo, acaba descobrindo o ocorrido, e em meio a uma disputa que se iniciou, acaba matando o melhor amigo de Romeu, Mercúrio.

Dessa forma, Romeu acaba por também matar Teobaldo. Com isso, o príncipe de Verona, decide exilar Romeu, que é obrigado a se afastar de sua amada.

A morte do jovem casal

Na mesma noite em que é exilado, Romeu retorna para Verona, e consuma o seu casamento, uma vez que o pai de Julieta queria obrigá-la a se casar com Páris. Buscando evitar o pior, o mesmo padre que casou os dois em segredo tem a ideia de fazer com que Julieta finja sua morte, ao tomar uma poção, para que possa fugir com seu amado, que seria avisado do plano.

Infelizmente, o plano dá errado, e Romeu acaba não descobrindo a tempo. Com isso, ao encontrar sua amada, aparentemente morta, decide tomar um veneno e suicidar-se para ficar com ela. Ao acordar, Julieta também não suporta o ocorrido, e tira sua vida com uma adaga. Assim, os dois efetivamente acabam padecendo.

Após o cruel incidente que aconteceu entre as famílias, elas acabam se solidarizando, e decidem encerrar as disputas que estavam travando, fazendo com que a morte dos jovens não fosse em vão, e servisse para unir as famílias.

Hamlet

Essa obra foi escrita entre os anos de 1599 e 1601, e é outro grande sucesso da carreira de William Shakespeare. Hamlet é tida como um obra quase perfeita, ou até mesmo perfeita por muitos críticos, e é responsável por trazer ao mundo grandes frases célebres do dramaturgo, como “ser ou não ser”.

A vingança é o tema principal de Hamlet, que trata também sobre uma visão relacionada ao pensamento, onde o personagem principal muito mais pensa do que age, sendo repleta de pensamentos profundos sobre a vida. É uma obra bastante extensa, onde William Shakespeare teve que dedicar realmente muito de sua vida.

Resumo de Hamlet

Hamlet se passa na Dinamarca, onde o Rei Hamlet havia morrido a cerca de dois meses, deixando a rainha e também seu filho, o príncipe Hamlet, que é o personagem principal da história. O ponto que forma toda a trama é o rápido casamento do irmão do Rei Hamlet, Cláudio, que era tio do protagonista, com a rainha, viúva do rei, tornando-se assim o novo rei da Dinamarca.

Uma certa noite, o fantasma do falecido rei surge para seu filho, Hamlet, e o informa que havia sido morto pelo seu próprio irmão, o então rei Cláudio, que queria justamente ocupar seu lugar no reinado, e pede vingança ao filho. Sem saber muito se acreditava ou não na história do fantasma, Hamlet se finge de louco, para não deixar vestígios de suas suspeitas.

Buscando tirar suas dúvidas, resolve criar uma peça, dentro do palácio, encenando a morte de seu pai, buscando ver a reação de Cláudio, para confirmar se ele realmente havia matado o irmão. Ao realizar a peça, a teoria acaba se confirmando, uma vez que Cláudio se mostra totalmente abatido com a encenação.

No fim das contas, em uma tentativa de envenenar Hamlet, o rei Cláudio acaba criando um terrível plano, no qual acaba morrendo, e leva junto consigo a rainha e também o Hamlet, sendo uma tragédia realmente inigualável.

Sonho de uma noite de verão

A obra “Sonho de uma noite de verão”, de William Shakespeare, é uma comédia, escrita provavelmente no ano de 1594, que chama bastante a atenção pela grande quantidade de personagem pela qual a história é formada, exigindo um olhar atento para não se perder em meio a história.

Vale lembrar que essa obra de William Shakespeare sai do gênero que o consagrou, que foi a tragédia, ao qual pertencem suas obras mais conhecidas, que são as já mencionadas “Romeu e Julieta” e “Hamlet”.

No entanto, embora não esteja dentro desse gênero dominado pelo talento shakespeareano, o “Sonho de uma noite de verão” também é uma obra magnífica, que também tornou-se um grande sucesso em todo o mundo.

Resumo de Sonho de uma noite de verão

Em um bosque, vivem o casal Titânia, rainha das fadas, e Oberon, rei dos elfos, que embora se amem, são muito ciumentos um com o outro, e sempre vivem brigando, até que um dia, Oberon decide dar uma poção do amor para sua esposa, para que ela se apaixonasse pela primeira pessoa que ela visse, e ela acaba se apaixonando por Fundilhos, que estava passeando pelo bosque.

Nesse mesmo período, entram em cena os casais principais da obra, que são Lisandro e Hérmia. Hérmia é apaixonada por Lisandro, mas seu pai quer que ela se case com Demétrio, que acha ser um par mais adequado para sua filha.

Como estavam apaixonados, o jovem casal decide que iriam fugir, no dia seguinte, para o bosque, a fim de conseguirem viver felizes, formando sua família em outro lugar. Com o plano armado, eles têm a ideia de contar sobre a fuga para Helena, que é a melhor amiga de Hérmia, e apaixonada por Demétrio, para que ela soubesse que seu amor agora estaria livre para ela.

Infelizmente, Helena acaba contando toda a trama para Demétrio, buscando ganhar sua confiança, e no dia seguinte, os quatro acabam se encontrando em meio ao bosque, onde suas presenças são sentidas por Oberon, que acha aquilo muito interessante e decide intervir no conflito, tendo a ideia de dar a poção do amor para Demétrio para que ele se apaixone por Helena.

O plano não dá certo, e quem recebe a poção é Lisandro, apaixonando-se por Helena. Depois, Demétrio também recebe a poção, e Oberon cancela a magia sobre Lisandro, deixando os dois casais apaixonados, e dizendo que tudo era um sonho. Oberon e Titânia se reconciliam, e Lisandro e Hérmia, e Demétrio e Helena se casam, vivendo felizes para sempre.

A Megera Domada

A Megera Domada é também uma comédia de William Shakespeare, sendo considerada como uma de suas primeiras obras, escrita em 1592, onde apresenta uma personagem feminina com uma personalidade muito forte, com opiniões seguras, tendo um pensamento totalmente superior a sua época, que passa a ser “domada” por seu marido.

É uma obra de reflexão sobre o papel da mulher, sobre sua fatídica submissão ao marido, e sobre o seu papel na sociedade, sendo uma crítica realmente muito bem feita, e que fez bastante sucesso em sua época, e que conseguiu vencer a barreira do tempo. A temática é retratada ainda nos dias atuais, como em diversas novelas famosas, tais como “O cravo e a rosa”, criada pela Rede Globo.

Resumo de A Megera Domada

Embora conte a história de Catarina e Petruchio, a obra se inicia com uma brincadeira que um lorde decide pegar em um mendigo. Ao observar um mendigo desacordado, um lorde decide levá-lo para seu palácio, para fazê-lo acreditar, ao acordar, que era rico e seu tempo de pobre era apenas um sonho, e assim combina com todos os seus subordinados.

Ao acordar, uma peça começa a ser encenada para o mendigo, para entretê-lo. E é justamente nessa peça que surgem os personagens principais de A Megera Domada.

Na obra, o pai de Bianca, uma jovem que já possui pretendentes para se casar, fala que ela apenas poderá ser tomada quando sua irmã mais velha, Catarina, que não pretende ter um marido, se casar primeiro.

Catarina é uma mulher bastante empoderada, com opiniões fortes, e que realmente fala o que pensa, pretendendo nunca se sujeitar aos mandados de nenhum homem, tendo um pensamento totalmente contra o fluxo de sua época, onde as mulheres eram bastante submissas.

Dessa forma, os pretendentes de Bianca decidem dar uma ajudinha, convencendo Petruchio a conquistar Catarina, e ele prontamente aceita, visando receber o dote pelo casamento.

Ao conversar com seu pai, rapidamente ele aceita a proposta de Petruchio para que se case com Catarina, que era uma pessoa realmente muito difícil de lhe dar.

A obra mostra então a “domação” que Petruchio faz com Catarina, deixando-a submissa a ele, mesmo ela sendo tão imponente. Dessa forma, trata-se de uma crítica aos costumes da época, e sobre a submissão que as mulheres possuíam nos casamentos.

É retratada também todas as artimanhas que os pretendentes de Bianca utilizam para conquistar a jovem, disfarçando-se de professores da mesma, aproximando-se até que ela se apaixone por um deles.

Filmes inspirados em obras de William Shakespeare

Em relação a filmes, William Shakespeare carrega o título de ser o dramaturgo mais adaptado de toda a história, afinal são várias peças famosas, que já foram adaptadas por diversas vezes. Algumas são realmente bem famosas, como “O Rei Leão”, de “Hamlet”. Mas há outros diversos filmes, como:

  • “Dez coisas que eu odeio em você”, filme criado no ano de 1999, e que tem como base a comédia de William Shakespeare “A Megera Domada”;
  • “O Rei Leão”, criado em 1994 pela Walt Disney, é baseado na tragédia de “Hamlet”.
  • “Amor Sublime Amor”, lançado em 1961, e que trata sobre a história de Romeu e Julieta;
  • “Ela é o Cara”, filme lançado em 2006, e que tem como base a obra de Noite dos Reis;
  • “Hamlet”, que teve filmes de sucesso, lançados em 1990, com Mel Gibson e Helena Bonham Carter, e também em 1996, por exemplo, e que narram a história do próprio “Hamlet”;
  • “A Megera Domada”, que também ganhou adaptações nos anos de 1967 e também em 2005, bem como outros, e que trata da obra “A Megera Domada”;
  • “Sonho de uma noite de verão”, que também foi bastante adaptado, ganhando filmes em 1935 e 1999, tratando justamente de Sonho de uma noite de verão de William Shakespeare;
  • “Planeta Proibido”, um filme criado em 1956, e que se baseia na obra shakespeariana de “A Tempestade”;
  • “Othello”, que também ganhou adaptações de filmes em 1952 e 1995, e que narram a história de Othello.
  • “Macbeth”, que também foi bastante adaptado para filmes, como em 1971 e 2015, falando sobre a obra Macbeth. 

Esses são apenas alguns famosos exemplos, mas há realmente muitos filmes e curta-metragens que tem as obras de William Shakespeare como base, seja retratando a obra em si, ou tendo como inspiração profunda.

As obras de Shakespeare

William Shakespeare não chama atenção do público, e nem carrega o título de maior dramaturgo de todos os tempos à toa.

Isso porque ele consegue chamar atenção tanto pela quantidade de obras escritas, quanto pela qualidade de suas obras, uma vez que muitas delas ganharam um enorme destaque, mas basicamente todas as que sobreviveram têm seu prestígio com o público ou com a crítica.

O gênero que mais marcou a carreira de Shakespeare foram as tragédias, onde pertencem suas obras mais significativas “Romeu e Julieta” e “Hamlet”. Mas, há ainda diversas outras obras do autor que marcaram o mundo da dramaturgia.

Alguns exemplos de tragédias de William Shakespeare são “Otelo, O Mouro de Veneza”, de 1604; “Antônio e Cleópatra”, de 1607; “Júlio César”, de 1599; “Tito Andrônico”, de 1592; “A Tempestade”, de 1611; "Macbeth", de 1606; entre outros.

A comédia, também traz obras shakespearianas de enorme sucesso, como as já citadas “Sonho de uma noite de verão” e “A Megera Domada”. No entanto, houveram muitas outras obras, como “O Mercador de Veneza”, de 1594; “Muito barulho por nada”, de 1600; “Noite de Reis”, de 1599; “A comédia dos erros”, e muitas outras peças.

Outro gênero que William Shakespeare sempre gostou de explorar, mas sempre teve cuidado para deixar suas críticas de uma forma muito bem camuflada, são os dramas históricos, onde narra a vida de grandes personagens do império britânico, como Henrique V; Rei João; Eduardo III; Ricardo II, e muitos outros.

Essa era uma forma que o dramaturgo encontrava de fazer críticas aos atuais reis e rainhas, fazendo menções e tratando da vida de reis mais antigos, mas trazendo de uma forma genial os problemas sofridos em sua época, sempre tomando o cuidado para deixar suas reflexões de forma velada.

Poemas shakespearianos

Não são apenas as peças teatrais de William Shakespeare que chamam a atenção do público. O dramaturgo também era um exímio poeta, que deixou diversos poemas escritos em sua vida.

Obras como “O estupro de Lucrécia” e “Vênus e Adônis”, são poemas de cunho erótico escritos pelo autor entre os anos de 1593 e 1594, demonstrando também uma enorme qualidade de Shakespeare para a área poética.

Um ponto interessante sobre esse período é que ele se viu meio obrigado a ocupar a mente, isso porque os teatros que ele tanto amava estavam fechados, devido a ação da Peste Negra, que estava assolando a Europa naquele período.

Durante toda a sua vida, William Shakespeare também escreveu dezenas de sonetos, totalizando algo em torno de mais de 150 exemplares, que foram publicados no ano de 1609, o que é também algo bastante significativo, e mostrando um lado sentimental do dramaturgo bastante presente, vistas não apenas em suas peças, mas também em seus sonetos de amor.

Os livros de William Shakespeare

Como o ótimo dramaturgo que era, William Shakespeare conseguiu deixar um vasto legado, que pode ser acompanhado até os dias atuais, sejam através de filmes, peças, e dentre outros formatos, os livros.

Basicamente, todas as obras de Shakespeare podem ser compradas em livrarias qualificadas, ou até mesmo através da internet.

Sendo assim há livros de suas obras como “Romeu e Julieta”; “Hamlet”; “Otelo, O Mouro de Veneza”; “Antônio e Cleópatra”; “Júlio César”; “Tito Andrônico”; “A Tempestade”; "Macbeth"; “Sonho de uma noite de verão”; “A Megera Domada”; “O Mercador de Veneza”; “Muito barulho por nada”; “Noite de Reis”; “A comédia dos erros”; “Henrique V”; “Rei João”; “Eduardo III”; “Ricardo II”; “Sonetos”; etc.

O impacto de Shakespeare na língua inglesa

Com tantas obras escritas, William Shakespeare acabou tendo um impacto direto na formação da própria língua inglesa. Há uma estimativa de que ele tivesse o maior vocabulário do mundo, com mais de 100 mil palavras, tendo utilizado quase 29 mil delas em suas obras.

Seu vasto vocabulário era composto por muitas palavras que ele mesmo inventava, como é o caso de “Solitário”, “Obsceno” e “Vício”, vistos pela primeira vez em suas obras.

Vale lembrar que ele não apenas inventava, mas também utilizava muitas palavras pouco conhecidas, que haviam sido usadas poucas vezes anteriormente, e Shakespeare teve um papel fundamental na entrada dessas palavras para o uso geral.

Segundo estimativas, entre palavras inventadas por ele e que ele foi responsável por popularizar, são cerca de 1.700 palavras, o que o transforma não apenas em um dramaturgo de destaque, mas sim em alguém de extrema importância para a própria formação da língua inglesa como a conhecemos hoje, e também em suas consequentes inserções em outras línguas e dialetos, como no próprio português.

Outro ponto que também chama bastante atenção dentro desse contexto são suas expressões, que atualmente estão difundidas em vários dialetos, como “O amor é cego”, “Ser ou não ser”, e muitas outras expressões que surgiram de sua mente brilhante.

O que foram os anos perdidos?

Os anos perdidos de William Shakespeare são um período que se estende entre os anos de 1585 e 1592, isso porque nada se sabe sobre o dramaturgo nesse período, sendo realmente um completo mistério para os estudiosos.

Muito provavelmente ele tenha se juntado a alguns atores da época, que estavam fazendo uma viagem até Londres, e por ainda ser inexperiente, tenha atuado apenas em papéis bem pequenos, que nem mesmo lhe foram creditados.

E exatamente por isso seu nome não aparece em nenhum registro dentro desse período. No entanto, foi nesse tempo que ele teve seus filhos, sendo basicamente o único vestígio deixado por ele até o início de sua fama.

Quando e como morreu William Shakespeare?

Embora tenha deixado para trás um legado valioso para a cultura mundial, William Shakespeare deixou a vida ainda jovem, embora em sua época a expectativa de vida realmente fosse mais baixa.

Aqui, há um ponto interessante sobre a morte do dramaturgo, uma vez que sua morte ocorreu exatamente no mesmo dia do mês em que o seu nascimento é creditado, 23 de abril. O ano era 1616, e ele estava com 52 anos de idade.

A causa de sua morte é atribuída a uma febre altíssima que ele sentiu, depois de consumir uma grande quantidade de bebida alcóolica.

William Shakespeare morreu no mesmo dia de seu nascimento, e também na mesma cidade onde nasceu, Stratford, na Inglaterra, onde foi sepultado. Em seu túmulo, buscando evitar que seus ossos fossem retirados do lugar com o tempo, algo que era comum na época, ao serem abertas novas covas, acabou deixando uma maldição para quem profanasse seu túmulo.

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